Um bem é um ativo se gera rendimento, e um ativo imobiliário pode gerar rendimento através da venda ou do arrendamento, conforme pode ver neste artigo. Mas quais as razões principais para investir neste tipo de ativo?
O contexto de baixas taxas de juro que se prolonga há já vários anos resulta em níveis de rentabilidade dos produtos tradicionais de aforro muito baixos que, inclusivamente, ficam aquém da taxa de inflação. Esta situação gera uma perda efetiva de rendimento e poder de compra que parece não ter fim à vista. Por isso mesmo, faz todo o sentido considerar aplicar os excedentes de liquidez em ativos alternativos de risco moderado. O investimento em ativos imobiliários é uma excelente solução para quem procura maior rentabilidade na aplicação de poupanças e há três fortes razões para que isso aconteça.
Três razões para investir em ativos imobiliários:
1. Valor
O que determina o valor de um bem é a sua procura em relação à oferta e, ainda que a crise do suprime tenha demonstrado que os ativos imobiliários também sofrem oscilações de preço, a verdade é que ainda não existe um produto substituto para satisfazer a necessidade de termos um teto sobre a nossa cabeça, seja para habitação, trabalho ou até mesmo lazer.
E se esta não é razão suficiente, as condições de mercado atuais deveriam ser. Há um problema quase crónico em Portugal de falta de habitação que se traduz numa escassez de oferta estrutural. O parque habitacional carece de nova construção ou obras de reabilitação o que, aliado às condições benignas de crédito existentes na economia, e a uma procura dinâmica e motivada, tornam estes ativos bastantes apetecíveis.
2. Passividade
Os rendimentos provenientes do investimento em ativos imobiliários podem ser tendencialmente passivos, isto é, não dependem do tempo dispendido por parte do investidor. Quer se adopte uma estratégia de build and flip, fix and flip ou buy and hold é possível recorrer a terceiros para assegurar, por exemplo, a prospecção de mercado, a realização de obras e a própria gestão dos imóveis. No entanto, para além das formas de investimento direto, também é possível optar pelo investimento indireto, através de fundos imobiliários, por exemplo. É tudo uma questão de avaliar se a rentabilidade e o risco são os desejados para compensar assumir o investimento e esperar que o dinheiro caia na conta!
3. Diversidade de opções
Um investidor que opte por este mercado tem à sua disponibilidade um leque enorme de possibilidades que se podem ajustar às suas preferências, seja a nível de estratégias de investimento, seja a nível dos segmentos e até da própria geografia/localização, o que resulta numa multiplicidade de situações possíveis de investimento. Por exemplo, é possível seguir uma estratégia de fix and flip no mercado residencial de Lisboa ou uma estratégia de buy and hold no segmento de escritórios no Porto!
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