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Rendas dos novos arrendamentos aumentaram 10% em Lisboa e Porto

Rendas dos novos arrendamentos aumentaram 10% em Lisboa e Porto

São os dados apurados pela Confidencial Imobiliário no Índice de Rendas Residenciais para o 3º trimestre de 2022.

De acordo com o Índice de Rendas Residenciais, informação calculada pela Confidencial Imobiliário, que revela o comportamento do mercado de arrendamento residencial, com base nas rendas dos novos contratos de arrendamento, a cidade do Porto registou um declínio de 2% no final de 2014, em comparação com o aumento de 24% observado no terceiro trimestre deste ano.

Esta trajectória teve de facto um forte impacto no aumento da variação homóloga das rendas, indica a CI, de tal forma que este indicador passou de território desfavorável (-6,0%) no terceiro trimestre de 2021 para 23% no terceiro trimestre deste ano. Na Invicta, a “trajectória é comparável, revelando apenas um pequeno desfasamento temporal”, diz o avaliador de imóveis. A evolução do mercado de arrendamento residencial, com base nas rendas dos novos contratos de arrendamento, em Lisboa, tem vindo a aumentar desde meados de 2021, com variantes trimestrais superiores a 2,5%, que agora sobem para 10%.

Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial, reitera que «nunca antes em qualquer destas cidades se verificou um aumento trimestral de tal magnitude. O timing deste aumento na atual conjuntura e o facto de se verificar em simultâneo nos dois mercados, sugere uma tomada de posição dos proprietários em relação ao limite de atualização das rendas para o próximo ano. Este aumento trimestral inédito de 10% poderá ser uma forma de cobrir a inflação por via dos novos contratos, antecipando as perdas que possam decorrer da impossibilidade de o fazer nos contratos vigentes devido ao tectos impostos à atualização das rendas».

Os novos arrendamentos concretizados em Lisboa entre julho e setembro atingiram uma média de 16,8€/m² e, no Porto, os 12,6€/m². Em qualquer caso são níveis inéditos, de acordo com o SIR-Arrendamento, que acompanha as rendas praticadas em cada momento em ambos os mercados.Esta trajectória teve de facto um forte impacto no aumento da variação homóloga das rendas, indica a CI, de tal forma que este indicador passou de território desfavorável (-6,0%) no terceiro trimestre de 2021 para 23% no terceiro trimestre deste ano.

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