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IMI vai subir em 2022 para casas novas ou reabilitadas em eco.sapo

Valor médio de construção por metro quadrado sobe 20 euros em 2022, o que vai levar a um encarecimento do IMI na ordem dos 4% para casas recém-construídas ou reabilitadas.

O imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai ficar mais caro em 2022 para as casas recém-construídas ou reabilitadas. Depois de três anos sem mexer, a taxa deverá aumentar cerca de 4% para esses casos, e tudo por causa da recente escalada dos custos da construção, que levaram o Governo a fazer uma atualização num dos coeficientes que serve de base ao cálculo do imposto.

Desde 2019 que o valor do IMI não sofria grandes alterações, mas a partir do próximo ano o cenário será diferente. De acordo com uma portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República, o Governo decidiu subir o valor médio de construção por metro quadrado de 492 para 512 euros em 2022. É uma subida de 20 euros face ao valor que vigorava desde 2019.

Mas o aumento não é para todos. A portaria limita o âmbito da sua aplicação “a todos os prédios urbanos cujas declarações modelo 1, a que se referem os artigos 13.º e 37.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, sejam entregues a partir de 1 de janeiro de 2022”, ou seja, imóveis que sejam alvo de reavaliação ou reabilitação ou recém-construídos.Custos de construção de casa nova disparam 7,4% Ler Mais

O valor médio de construção por metro quadrado é fixado anualmente sob proposta da Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos (CNAPU) e é um dos elementos usados para calcular o valor do IMI. Esteve nove anos no mesmo valor — 482,4 euros -, mas em 2019 subiu para 492 euros. Três anos depois, e porque os custos da construção têm disparado para máximos, vai voltar a subir.

Em resposta ao ECO, fonte oficial do Ministério das Finanças afirma que foram tidos em conta “alguns indicadores imobiliários” e projeções do Banco de Portugal, nomeadamente as que apontam para uma subida de 4,8% da economia em 2021 e para um crescimento de 2,2% na construção civil. A valorização de 6,6% do Índice de Preços na Habitação e os 6,8% de aumento do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova também pesaram.

“O aumento significativo e sem precedentes do custo das matérias-primas, como o aço, cobre, alumínio, madeira e produtos derivados do petróleo, devido à escassez de matérias-primas e às dificuldades evidenciadas nas cadeias de abastecimento” e ainda a “subida do preço da energia e dos combustíveis” foram fatores que contribuíram para a decisão de aumentar o custo médio de construção, acrescenta a mesma fonte.

Leia todo o artigo aqui.

Veja também o artigo sobre impostos imobiliários anuais, aqui.

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